O baiano Imbassahy lidera os tucanos na Câmara e se destacou na condução e articulação da aprovação da admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff em 17 de abril. É visto também como um quadro menos intransigente e, portanto, com capacidade de agregar setores do próprio PMDB de Cunha.
Cunha, por outro lado, trabalha para fazer um sucessor que seja aliado a ele. Rogério Rosso (PSD-DF), presidente da comissão especial da admissibilidade, e Jovair Arantes (PTB-GO), relator do processo, são dois nomes cotados. Contudo, embora o peemedebista ainda exerça forte influência dentro do parlamento, a leitura feita pelos tucanos é que a tendência é de esvaziamento das fileiras.
Imbassahy seria o segundo baiano a presidente a Casa Baixa do Congresso Nacional desde a nova república (1985). Entre 1995 e 1997 a Câmara foi liderada por Luís Eduardo Magalhães (morto em 1998). Por enquanto, o campo da articulação está em movimento. A ansiedade é grande, mas o fato é que os petistas e seus aliados estão cada vez mais afastados do Poder.Fonte/Bocaonews.
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